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Postado em: 20/06/2006 - 16h55 | Redação

Experiência de OLT: “Rede” integra e amplia a ação sindical

No setor farmacêutico são três redes de trabalhadores: Novartis, Akzo Nobel e Bayer, que se organizam com a participação de diretores deste Sindicato.

As Redes visam fortalecer a organização dos trabalhadores nos locais de trabalho, as comissões de fábrica, interagindo com suas entidades de classe, para ampliar e globalizar a luta pelos respeito aos direitos.

Contam com apoio da CNQ/CUT, IGBCE (Sindicato Nacional do Ramo químico Alemão), a FNV (Sindicato Holandês) e do Observatório Social, entidade da CUT, de acompanhamento e assessoria aos sindicatos dos trabalhadores.

Novartis
A Novartis, com sede na Basiléia, Suíça, tem filiais em mais de 140 países e emprega mais de 90 mil trabalhadores. No Brasil são quatro unidades: Taboão da Serra, São Paulo (SP), Cambé, PR, Resende e Rio de Janeiro (RJ). Empregam 2.700 trabalhadores. A rede Novartis já fez dois encontros nacionais e tem formado o comitê sindical com representantes de três unidades.

Dias 13 e 14/11 próximo acontece o  encontro internacional da rede, no Rio de Janeiro. Na oportunidade os trabalhadores analisarão a pesquisa que está sendo feita com os trabalhadores brasileiros pelo Observatório Social. O resultado da pesquisa dará origem à pauta de debates na rede, da qual sairão as reivindicações que serão encaminhadas à direção da empresa.

Akzo Nobel
O grupo Akzo Nobel, de origem holandesa, atua nas áreas química, de tintas e farmacêutica. São 160 companhias em mais de 80 países. A Akzo Nobel emprega mais de 60 mil funcionários. No Brasil a empresa mantém 13 unidades com aproximadamente três mil trabalhadores.

Há dois anos foi formado o comitê sindical com representantes de todas unidades. Após pesquisa realizada com os trabalhadores no Brasil foi elaborada uma pauta que orienta as reuniões deste comitê que se reúne regularmente. O  próximo encontro da Rede está previsto para acontecer novembro.

Rede Bayer
Há três anos foi formada a Rede dos trabalhadores da Bayer no Brasil, com representantes das unidades: São Paulo e Belfort Roxo (RJ) e Portão (RS).

A Rede já realizou quatro encontros e está em fase adiantada de troca de informações com os trabalhadores da matriz, na Alemanha. Pesquisa realizada pelo Observatório Social mostrou, dentre outras questões, a diferença salarial entre os trabalhadores; as más condições de trabalho; problemas em relação à segurança e a saúde dos trabalhadores; falta de acesso às informações.

Para formalizar a negociação da Rede com a empresa foram criadas comissões temáticas de trabalho para aprofundar cada assunto.

Em novembro haverá novo encontro da Rede Bayer.