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Postado em: 09/11/2006 - 20h38 | Redação

Dia do químico: comemoração e reflexão

Ao propor o cinco de novembro como dia do trabalhador químico, o vereador Francisco Chagas, PT São Paulo e diretor desde Sindicato, buscou na história um dos momentos mais importantes das lutas, quando nesta data, em 1985, foi deflagrada uma greve geral da categoria, no período da campanha salarial. “Mobilização memorável, que resultou em importantes conquistas e mais que isso: consagrou a atuação dos trabalhadores do ramo químico como uma das mais fortes categorias profissionais”, destaca.

Dentre muitas ações os químicos abriram o debate sobre a necessidade da produção de medicamento genérico no Brasil e, de forma pioneira, conquistaram uma convenção coletiva específica para as questões relacionadas à segurança no trabalho. Participaram de todas as mobilizações nacionais de interesse do trabalhador e da sociedade em geral, como a Constituinte de 1988.

Os trabalhadores do ramo químico, portanto, têm o seu dia porque têm história. É a partir dessa referência de data para comemoração e reflexão que ao lembrar o passado de lutas e conquistas e analisam o presente. São pontos de partidas fundamentais para a idealização do futuro que todos queremos.

Parabéns a todos os companheiros e companheiras, pelo seu dia.

Veja o depoimento de dois ex-diretores do Sindicato dobre essa importante data.

“O dia do trabalhador químico chama a atenção para não esquecermos as lutas que enfrentamos juntos por melhores condições de trabalho. A memorável greve de 1985 quando conquistamos a redução da jornada de trabalho sem redução de salário, a reposição das todas as perdas e 11% de aumento real. Cinco de novembro é dia de fazermos memória e olharmos para o futuro na direção de uma vida melhor para toda a classe trabalhadora.”
José Braz Sobrinho,
diretor de 1985 a 1991.

“Parabenizo os trabalhadores do ramo químico pela sua importância na cadeia produtiva e sua contribuição na construção da riqueza do país. Destaco sua capacidade de organização e potencial de luta. É merecido o reconhecimento pelo seu papel nos avanços e nas conquistas da classe trabalhadora.”
José Domingos da Silva
Diretor de 1982 a 1997 e da direção da CNQ de 1987 a 1997.