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Postado em: 27/04/2022 - 11h28 | CUT

Centrais prometem 1º de Maio histórico

A Praça Charles Muller (Pacaembu), em São Paulo, palco de momentos históricos como o primeiro grande comício pelas Diretas Já!, em 1983, que reuniu lideranças políticas como os ex-presidentes Lula (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e milhares de pessoas, ainda durante a ditadura militar, será palco este ano de outro grande evento que também vai lutar por democracia: o 1º de Maio, Dia Internacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras.

Trinta e sete anos após o fim da ditadura, o país tem um governo autoritário, fascista, que aplaude a tortura e flerta com o golpismo para se manter no poder. A luta por democracia, dizem os sindicalistas, voltou a ser a bandeira prioritária da classe trabalhadora e, por isso, este 1° de Maio no Pacaembu será histórico.

Além de levar as reivindicações dos trabalhadores às ruas, depois de dois anos de isolamento social por causa da pandemia, o 1° de Maio também terá a função de dialogar com a população sobre a realidade atual e a necessidade de recolocar o país no rumo do desenvolvimento, com emprego decente, justiça social e distribuição de renda. A afirmação é do presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo, que faz parte da organização do ato que será realizado na capital paulista.

“É um ano importante em que teremos as eleições e um momento para dialogar ainda mais com o conjunto da classe trabalhadora e esse diálogo se dá, em particular, pelo debate do processo eleitoral porque é pela política que definiremos o futuro”, diz o dirigente. Ele explica que, assim como em 1984, quando, após o comício do ano anterior, a campanha pelas Diretas Já! ganhou corpo e mobilizou a população para lutar pela reorganização política do país, este momento exige que o povo brasileiro derrote nas urnas o atual governo e eleja um projeto que seja voltado às questões sociais e trabalhistas.