Categorias cutistas conquistam aumento real em 2005
O estudo foi feito a partir das 78 unidades de negociação que atingiu 91 sindicatos, representantes de 40 categorias profissionais, totalizando mais de 1,5 milhão de trabalhadores do Estado de São Paulo.
O resultado, que teve como referência o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostra que 87,5% das negociações obtiveram aumento real, que oscilaram entre 1% e 2%. Zeraram as perdas inflacionárias no período 9,4% das categorias profissionais.
Comparados com 2004 os números são ainda mais expressivos: 64,6% fecharam com aumento real. Esse é o segundo ano consecutivo que as categorias conseguem aumento real, evidenciando um movimento de recuperação do poder de compra dos salários, por meio da negociação coletiva.
O Sindicato dos químicos e plásticos de São Paulo e região, cuja data base é 1º de novembro, conquistou aumento de 8%, sendo 2,4% de aumento real, a ser pago em duas parcelas, da seguinte forma: 7% a partir de 1º de novembro e 1% a partir de 1º de abril de 2006. O piso salarial da categoria passou para R$ 607,23, o valor mínimo da PLR foi corrigido em 10%, passando para R$ 440,00.
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