Bolsonaro ameaça cortar verbas da saúde e da educação em troca de auxílio emergencial
O governo Bolsonaro está articulando no Congresso Nacional uma verdadeira troca de votos para aprovar um novo auxílio emergencial para desempregados e trabalhadores informais.
Em troca de três ou quatro parcelas de apenas R$ 250 a 32 milhões de pessoas – menos da metade do valor pago no ano passado para mais de 60 milhões de brasileiros -, o governo quer que os deputados aprovem o fim da obrigatoriedade dos governos federais, estaduais e municipais terem investimento mínimo em saúde e educação, como prevê a Constituição e o congelamento dos salários de servidores federais, estaduais e municipais, quando a dívida da União atingir 95% e 85% da sua receita.
Outra exigência é o fim do repasse de 28% do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), medida que prejudica empréstimos voltados à recuperação da economia e geração de empregos; e induz a privatização de estatais em função do tamanho da dívida pública.