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Postado em: 14/06/2005 - 15h36 | Redação

Água, um bem escasso no mundo

A ONU (Organização das Nações Unidas) alerta que, em 2025, cerca de 2,7 bilhões de pessoas em todo o mundo enfrentrarão falta d’água se as populações continuarem a tratá-la como bem inesgotável. Os países que detém grandes reservas naturais de água doce, como o Brasil, são acompanhados de perto como potenciais fornecedores.

Apenas 3% da água no mundo são água doces e servem para a humanidade sobreviver. O Brasil detém 12% de toda água doce disponível no mundo.

A Amazônia concentra 70% da água doce do país. Na região vivem apenas 7% dos brasileiros. O nordeste conta com um total de 3% de mananciais.

As águas subterrâneas representam a parcela da chuva que se infiltra no subsolo e migra continuamente em direção ás nascentes, leitos de rios, lagos e oceanos,. No Brasil existe um volume armazenado estimado em 112 mil km2, o que faz do país um dos mais ricos nesse recurso natural.
Os usos multiplos das águas subterrâneas são crescentes: abastecimento, irrigação, calefação, balneoterapia, engarrafamento de águas minerias e potáveis de mesa.

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de geografia e Estatistica), estima-se que 51% do suprimento de água potável têm origem no recurso hídrico subterrâneo.

As águas subterrâneas têm grande alcance social: os poços, quando berm construídos e protegidos garantem a saúde da população.

Os lençõis subterrâneos enfrentam contaminação causada por falta de saneamento básico. De acordo com o IBGE, 70% dos esgotos das cidades não contam com sistema de coleta e tratamento. Noventa por cento das internçãoes hospitalares no Brasil decorrem de doenças transmitidas por água contaminada.