Balas e canhões não matam sonhos: nossa luta vive em cada estudante do Brasil - Sindicato dos Químicos de São Paulo
Personalizar preferências de consentimento

Usamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como "Necessários" são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para permitir as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Nenhum cookie para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Nenhum cookie para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária. 

Nenhum cookie para exibir.

SINDICATO NO WHATSAPP

Artigos

Voltar
Postado em: 09/05/2016 - 14h34

Balas e canhões não matam sonhos: nossa luta vive em cada estudante do Brasil

São tempos sombrios neste país tropical. Se a queda de Cunha nos dá um respiro, o risco do retrocesso nas conquistas trabalhistas e sociais obtidas nos últimos quinze anos nos bate à porta cotidianamente. Estamos nas ruas, nos protestos e nas marchas, sem trégua, mas assistimos à manipulação midiática, os discursos vazios e a hipocrisia escancarada nos salões de instituições como câmara, senado e justiça.

Nesse turbilhão de informações são eles, os estudantes e as estudantes secundaristas e sua luta por direitos básicos como educação e merenda que nos alimentam para seguir de cabeça erguida construindo o futuro.

O movimento iniciado no final do ano passado com o anúncio da reestruturação das escolas do governo Alckmin de São Paulo, tomou corpo, espalhou-se por vários estados e incentivou professores, artistas, ativistas, sociólogos e sindicalistas a visitarem as ocupações em solidariedade, ministrar aulas, dialogar com os estudantes, enriquecendo e fortalecendo os ideais libertários da nossa juventude.

 Agora, com o golpe político e jurídico em andamento, os estudantes retomam suas ocupações. Em São Paulo para exigir justiça e punição aos ladrões da merenda escolar, no Rio, pelo direito à uma escola digna e educação de qualidade.

E apesar de todos os sobressaltos, feliz o país em que seus jovens sonham e lutam. A repressão, o vergonhoso uso de armas e canhões contra crianças a mando de políticos que jamais tiveram compromisso com a democracia e com o direito de bem-estar social não apagarão essa chama.

Pois, parafraseando o educador Rubem Alves, há escolas que são gaiolas, mas há escolas que são asas. Ninguém tirará o trono do estudante, ninguém tirará o trono do estudar!

Lucineide Varjão é presidenta da CNQ-CUT.