O problema número 1? - Sindicato dos Químicos de São Paulo
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Postado em: 01/03/2005 - 08h00 | Redação

O problema número 1?

O senador Jorge Bornhausen (PFL-SC), elegeu o desemprego como principal
bandeira política do neoliberalismo. Afirmou que o crescimento galopante do
desemprego é a principal causa do fracasso do PT.

Gostaria de elogiar a iniciativa . E lamentar o fato de ela ter vindo tão
tarde. Afinal, o PFL poderia ter se preocupado tanto com o desemprego entre 1995
e 2002, período em que governou o país junto com o PSDB. Naquele tempo, porém,
não me lembro de ter visto o senador Bornhausen tocar no assunto. Talvez porque,
ao assumir, a coalizão liberal-tucana tenha encontrado a taxa de desemprego com
índice de 4,6%. O desemprego não era problema . Veio a ser nos anos seguintes,
sob Fernando Henrique.

Em 1994, o problema era a inflação. Os economistas do governo do PFL
indexaram a economia a um índice atrelado à taxa de câmbio. Em janeiro de 1995,
quando PFL e PSDB assumiram o governo, a taxa de juros estava em 49% anuais.
Naquele tempo, o governo do PFL e do PSDB já sabia que os crescentes gastos com
juros trariam problemas. E o que fez? Nada. Gastou o que tinha e o que não
tinha, inclusive para aprovar a emenda da reeleição. PFL e PSDB, em acintosa
irresponsabilidade fiscal. O governo FHC sufocou o investimento e o potencial de
crescimento do país. Eis a gênese do desemprego brasileiro.

O governo Lula está consciente dos problemas da economia e os está
enfrentando com serenidade. Assim, conseguirá implantar políticas capazes de
distribuir a renda e reequilibrar o país. Quando ocorrer – e já está ocorrendo
-, o Brasil voltará a gerar oportunidades para todos.

Bem-vindo, companheiro, ao time dos que classificam o desemprego como chaga
na sociedade moderna e justa que se pretende para o Brasil.

Professor Luizinho é deputado federal pelo PT-SP, líder
do governo na Câmara dos Deputados. O artigo foi publicado na íntegra na p. 3 da
Folha de São Paulo, 03/05/04.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião da diretoria do
Sindicato.