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Postado em: 24/05/2006 - 16h33 | Redação

Editorial: o povo não é bobo

Parte dos meios de comunicação optou por assumir posição política, em vez de veicular informação séria e precisa. A revista Veja é exemplo disso. Adotou um papel claro contra o governo LULA e, há muito, deixou de fazer jornalismo para se tornar porta-voz da oposição.

Não medem esforços. Mentem, informam pela metade ouvindo só um lado. Procuram, de todos os modos, achincalhar o governo federal, seja no aspecto administrativo, seja na questão moral. E, para desespero deles, LULA mantém altos índices de popularidade e aprovação de seu governo, porque o povo não é bobo.

Já em relação à oposição, em particular PSDB/PFL, esses mesmos setores da mídia adotam a prática da conivência. Por exemplo: pouco foi veiculado e apurado sobre os vários escândalos no governo Alckmin (Nossa Caixa, os vestidos da dona Lu, suspeitas de superfaturamento de obras…) Agora, no caso da ação do PCC em São Paulo, de novo parte da imprensa procura isentar os tucanos, como se não tivessem responsabilidades com a segurança pública do Estado.

O que faz uma parcela da mídia contra o governo LULA expressa de forma evidente o chamado confronto de classes. Veja e outros meios de comunicação, como legítimos porta-vozes do que há de mais conservador e reacionário em São Paulo e no Brasil, não suportam ver o êxito de um governo cuja prioridade de ação está voltada para a maioria da população brasileira.