Opinião: uma campanha salarial para todos - Sindicato dos Químicos de São Paulo
Personalizar preferências de consentimento

Usamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como "Necessários" são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para permitir as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Nenhum cookie para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Nenhum cookie para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária. 

Nenhum cookie para exibir.

SINDICATO NO WHATSAPP

Notícias

Voltar
Postado em: 15/09/2006 - 14h27 | Redação

Opinião: uma campanha salarial para todos

A CUT iniciou a Campanha Salarial Uni-ficada. Suas propostas vão trazer benefícios a todos os trabalhadores, mesmo quem não é sindicalizado e até mesmo as donas de casa. A campanha quer que a valorização do trabalho esteja no centro das políticas públicas e empresariais.

Entregaremos a pauta às entidades patronais em todo o Brasil e aos governos federal, estaduais e municipais. Ao mesmo tempo, faremos mobilizações e manifestações de rua, para divulgar nossas propostas e ampliar o apoio da sociedade.

O primeiro ponto da pauta é o estabelecimento de pisos salariais nacionais por ramo de atividade, o que vai contribuir para a redução das desigualdades entre os trabalhadores e combater a corrosiva guerra fiscal.

Para estimular a geração de empregos, a CUT propõe a redução da jornada de trabalho. Para tanto, basta o Congresso Nacional votar a PEC 393, que prevê a diminuição para 40 horas semanais e, num segundo momento, para 36 horas. Combinada com outro projeto da CUT, o de limitar as horas extras, desta forma haverá condições objetivas para abrir vagas e melhorar a qualidade de vida do trabalhador.

Ainda no tocante a empregos, a CUT defende que o governo brasileiro ratifique a Convenção 158 da OIT, já em vigor em outros países. Pela convenção, sindicatos e empresas sentam-se à mesa para debater alternativas às dispensas imotivadas, que são um recurso perversamente utilizado para promover alta rotatividade e redução de salários.

Outro ponto importante é a inclusão de contrapartidas sociais em todos os empréstimos ou investimentos públicos para empreendimentos privados. A exigência de manutenção ou geração de empregos por parte das empresas tomadoras de empréstimos, a exemplo da linha recentemente criada pelo BNDES para o setor automotivo, por sugestão da CUT.

A CUT insiste que representantes dos trabalhadores participem das decisões do Conselho Monetário Nacional. E que a sociedade civil organizada interfira na elaboração dos orçamentos públicos e decida o destino dos recursos para serviços como saúde, educação e segurança.

Os serviços públicos dependem, além de dinheiro, de estrutura e condições de trabalho. A campanha pleiteia que os governos estabeleçam processos permanentes de negociação com os trabalhadores públicos, em busca de soluções para melhoria do atendimento.

Reiteramos a necessidade de criação de uma política de Estado para valorização permanente do salário mínimo, independentemente de quem ocupa o governo federal.

O combate ao assédio moral e o controle do ritmo de trabalho. A ampliação das parcelas do seguro-desemprego para setores ou regiões em crise, e o respeito à atividade sindical, muitas vezes objeto de truculência e perseguição.