Meninas da moda - Sindicato dos Químicos de São Paulo
Personalizar preferências de consentimento

Usamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como "Necessários" são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para permitir as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Nenhum cookie para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Nenhum cookie para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária. 

Nenhum cookie para exibir.

SINDICATO NO WHATSAPP

Notícias

Voltar
Postado em: 23/11/2006 - 09h00 | Redação

Meninas da moda

Ah, meninas da moda, de rosto exangues, de pernas finas, com o ar triste de pássaros engaiolados, o que o mundo da moda fez com vocês? Tirou sua juventude, extirpou de sua expressão a alegria da adolescência, do seu olhar o frescor da juventude, a sexualidade jovem e sadia das outras meninas da sua geração, chupou o seu sangue de tal maneira que o corpo esquálido reflete apenas tristeza da celebração antecipada das purgações da vida adulta.

São estranhas criaturas, com o corpo cinzelado por sopros de anemia, esquálidas, indiferentes, não indiferentes, tristes mesmo, de uma tristeza extravagante, mais discreta que a dos jovens góticos que se estraçalham buscando diferenciações grotescas, mas igualmente tristes.

Aqueles expõem suas chagas, castigam-se por pecados que nem identificam; estas expõem seus ossos como se, nesse mundo do espetáculo permanente, qualquer outra forma de expressão humana já tivesse sido suficientemente banalizada.

Tristes meninas.