Opinião: Estou muito preocupado com o caos na aviação - Sindicato dos Químicos de São Paulo
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Postado em: 04/04/2007 - 09h59 | Redação

Opinião: Estou muito preocupado com o caos na aviação

A mídia tem falado tanto no caos aéreo nos últimos dias que acabei ficando muito preocupado. Dias atrás, acordei às 5h30 da manhã, liguei o rádio, e a notícia principal era o caos aéreo. O locutor dizia que os passageiros nervosos brigavam com as moças que ficam tentando justificar os atrasos. Um dizia que poderia perder um negócio importante, outro que ia chegar atrasado no hotel, na Bahia, onde passará as férias. Todos falavam em mover uma ação contra o governo pedindo indenização.

Uma mulher que esperava o vôo para Paris falava ao repórter enfurecida: “estou aqui há horas, com fome e não suporto essa comida de aeroporto”. Fiquei com pena dela.

Tomei um banho correndo, bebi um gole de café, de ontem, vesti a roupa de trabalho, passei a mão na bicicleta e fui trabalhar. Entre uma pedalada e outra imaginava como sofrem as pessoas que viajam de avião. No meio do caminho começa a chover; uma chuva fraca. Todo molhado, ensopado, lembrei das pessoas vítimas do caos aéreo. Como sofrem!!!

Estava quase chegando na fábrica. Pedalava forte para chegar pelo menos uns 10 minutos antes do horário, assim daria tempo de colocar minha roupa na estufa para secar.

Cheguei na fábrica, faltavam 15 minutos. Coloquei a roupa na estufa e percebi que o pessoal que vem de trem ainda não tinha chegado. Faltavam uns três minutos para o horário; tirei a roupa da estufa, a calça ainda estava molhada, mas tudo bem, a camiseta havia secado.

Sete horas, começamos a trabalhar e a turma que vem de trem ainda não tinha chegado. Por volta das 9h, começou a chegar o pessoal do trem, explicaram para o chefe que a linha havia sido interrompida entre Francisco Morato e Pirituba, mas o chefe não quis saber de papo e foi logo dizendo: “vou descontar as horas”.

As pessoas, acostumadas com o problema, baixaram a cabeça e foram trabalhar. Para compensar o prejuízo, o negócio é fazer horas extras. Fim do dia, deu 18h. Hora de cair fora, o dia foi duro, todos trabalhamos muito.

O pessoal do trem, sabendo que o porteiro ouvia rádio o dia todo, perguntou se o trecho já havia sido liberado. O porteiro respondeu: “na rádio não falou nada não. Mas vocês viram o caos dos aeroportos, estão querendo fazer até uma CPI do apagão aéreo”.

Como sofrem as pessoas que viajam de avião.