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Postado em: 27/06/2007 - 14h35 | Redação

Editorial: visões diferentes sobre a reforma

Setores da elite empresarial e partidos políticos conservadores utilizam espaço na grande mídia (rádio, TV, jornais e internet) para defender uma visão reformista a partir dos seus interesses. Para eles o tal equilíbrio da Previdência se dá à custa de cortes de direitos e conquistas dos trabalhadores. Os donos desses meios de comunicação, em geral, concordam, por isso dedicam muito espaço ao tema.

Da nossa parte, devemos debater a reforma a partir do nosso ponto de vista e interesses, no sentido de manter e ampliar direitos e conquistas que asseguramos ao longo da nossa história de lutas. Enquanto eles querem que o cidadão só consiga se aposentar a partir de uma idade mínima (65 anos); nós não abrimos mão da aposentadoria por tempo serviço.

O seminário realizado na sede do nosso Sindicato foi bastante esclarecedor. Carlos Gabas, secretário executivo do ministério da Previdência, representando o Governo, não fez defesa de posicionamento, mas apontou alguns dos embates que vêm pela frente. Deixou claro que o movimento sindical tem os seus desafios.

Nós, químicos e plásticos de São Paulo e região, estamos cientes. Por isso nos adiantamos na formulação de uma proposta que contempla algumas das questões específicas do trabalhador do chamado ramo químico. Formalizamos uma pauta de reivindicações que encaminhamos ao Secretário executivo do ministério da Previdência.

Destacamos três temas: aposentadoria especial, acidentes do trabalho e alta programada. A partir de uma exposição sobre cada uma dessas questões na realidade da categoria, formulamos nossas reivindicações. O passo seguinte é uma audiência com o próprio Ministro da Previdência, Luiz Marinho, em Brasília, já com desdobramento do que reivindicamos.

Diretoria colegiada