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Postado em: 23/08/2007 - 10h46 | Redação

Ato em Brasília: manifestação reúne 20 mil pessoas

Numa demonstração de determinação e consciência na luta pelos direitos, sindicalistas se reuniram em Brasília, em 15 de agosto último. Enfrentaram mais de 50 horas de estrada para fortalecer a luta e ampliar a pressão para fazer valer sua pauta de reivindicações.

Os sindicalistas, também do sindicato dos químicos e plásticos de São Paulo e região, realizaram um ato político em frente ao Congresso Nacional, que terminou com o abraço ao Poder Legislativo, logo batizado como ‘Aperto no Congresso’.

Audiência no Planalto
Dirigentes cutistas começaram a jornada de pressão e negociação em audiência no Palácio do Planalto, com o titular da Secretaria Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, responsável pela relação do governo com os movimentos sociais.

O ministro Dulci as demandas encaminhadas e o que está sendo ou poderá ser feito pelo governo federal. Destaque para as seguintes questões:

Convenção 151 – a ratificação vai sair. A Convenção tem como objetivo principal o respeito à organização sindical e à negociação coletiva.

Convenção 158 – “Os Ministérios do Planejamento e Trabalho já aprovaram a ratificação”, disse Dulci. A 158 inibe as demissões imotivadas, atualmente usadas em larga escala para diminuir salários e enfraquecer a organização dos trabalhadores.

Emenda 3 – “Estamos todos nos empenhando, em todas as frentes, para manter o veto do Presidente LULA à emenda 3”.

Independência e autonomia
Simultaneamente à reunião no Planalto, houve audiências no Ministro do Trabalho, no TST (Tribunal Superior do Trabalho), no Ministério da Educação e na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal.

Para Artur Henrique, presidente da CUT nacional, a mobilização foi uma demonstração de forças dos trabalhadores. “Reunimos mais de 20 mil companheiros e companheiras, esquentamos os tambores para as campanhas salariais do segundo semestre e para a nossa grande marcha do final de ano.

Revigoramos nossas energias, demonstramos poder de convocação e reafirmamos nossa independência e autonomia para pressionar os patrões e o governo, com o objetivo de afirmar a nossa pauta de reivindicações”.