Plástico: o vilão da vez? - Sindicato dos Químicos de São Paulo
Personalizar preferências de consentimento

Usamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como "Necessários" são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para permitir as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Nenhum cookie para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Nenhum cookie para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária. 

Nenhum cookie para exibir.

SINDICATO NO WHATSAPP

Notícias

Voltar
Postado em: 23/01/2008 - 15h42 |

Plástico: o vilão da vez?

Quando a ONU (Organização das Nações Unidas) realizou a Conferência sobre meio ambiente no Rio de Janeiro em 1992, chamada Eco-92, muito se falou sobre a situação do planeta e a necessidade de se buscar formas de preservação ambiental.

Naquela oportunidade foi criada a Agenda 21, uma série de propostas a serem encaminhadas pelos países para diminuir a poluição ambiental e a destruição das reservas naturais do planeta.

Participaram da Eco-92 chefes de Estado e delegações de governos da maioria dos países, desde nações mais pobres e em desenvolvimento até as mais ricas do mundo. Participaram também movimentos sociais e ambientalistas de todas os continentes do planeta.

Um dos grandes debates travados na ocasião foi entre os ambientalistas radicais e os movimentos sociais, com relação à preservação do meio ambiente e os pobres. Para os ambientalistas radicais entre a árvore e o ser humano, preserva-se a árvore e não o ser humano. Para os militantes dos movimentos dos sociais deveria se aprofundar o debate, mas estava claro que entre o ser humano e a árvore, preserva-se o ser humano, até para que possa plantar árvores.

O debate continua; é interminável e agora a bola da vez, agora, é o plástico que de fato jogado na natureza provoca um estrago sem proporções e destrói o meio ambiente. Mais uma vez entram em cena os ambientalistas radicais e os oportunistas de plantão, como o governador de São Paulo José Serra e seu secretário do meio ambiente Xico Graziano. Para estes o negócio é banir de vez o plástico. Esquecem os algozes que por trás das sacolinhas, das garrafas PET e outros produtos plásticos estão milhares de trabalhadores e pequenas empresas que certamente serão afetados caso essa absurda proibição seja consumada.

Tal ferocidade contra o plástico nos leva a perguntar: o que estaria por trás de tal proposta? Por que querem abolir o plástico? Em favor de quem? Só do meio ambiente não pode ser. Há muito mais coisas escondidas por trás que precisam ser reveladas para que o debate seja de fato transparente e eficaz.

Prestariam melhor serviço à coletividade se em vez de gastarem tinta escrevendo sobre a proibição do plástico, escrevessem sobre reciclagem, reaproveitamento desse material, que já está provado, que há centenas de possibilidades de reciclagem e reaproveitamento sem prejuízo do meio ambiente e sem provocar que trabalhadores pais de família percam seus empregos.

Mais uma vez é preciso ter cuidado para não jogar o ser humano na marginalidade do desemprego em nome da preservação do meio ambiente