Desemprego e inflação disparam e população empobrece - Sindicato dos Químicos de São Paulo
Personalizar preferências de consentimento

Usamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como "Necessários" são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para permitir as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Nenhum cookie para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Nenhum cookie para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Nenhum cookie para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária. 

Nenhum cookie para exibir.

SINDICATO NO WHATSAPP

Notícias

Voltar
Postado em: 17/06/2021 - 21h06 | Redação

Desemprego e inflação disparam e população empobrece

O índice de desemprego no país é o mais alto da história.  Se somarmos os 14,8 milhões de pessoas desempregadas as 6 milhões de desalentadas e mais as 33,2 milhões de subutilizadas,  são 54 milhões sem trabalho decente. O recorde de desemprego no primeiro trimestre de 2021, foi divulgado no final de maio pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Quem perdeu o emprego sofre, além da perda de renda, com o aumento da inflação. Não é só a comida, está tudo mais caro. É um efeito cascata que destrói a renda das famílias. Só a conta de luz aumentou 5,37% no mês de maio e deve subir mais 20% com bandeira tarifária vermelha.

O preço do arroz subiu mais de 74%, as carnes 60% e os óleos 64%. Em média, a alimentação no domicílio subiu 23,5%.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou maio em 0,83%, após ter ficado em 0,35% em abril. É a maior alta para o mês em 25 anos. Nos últimos 12 meses, o indicador acumula alta de 8,06%.

De acordo com o economista da Unicamp, Marcelo Manzano, a piora da economia brasileira já vinha desde o governo de Michel Temer que seguiu a linha liberal de não interferência nos preços, mas é  Paulo Guedes, o atual ministro da economia, o maior defensor dessa política.

“O governo deixou de fazer uma lição básica, não fez estoques reguladores de alimentos, que devem ser comprados quando seus preços estão em baixa e colocar no mercado com os preços em alta, para evitar aumentos ainda maiores”, afirma o economista.

Segundo Manzano, a falta de estoques reguladores aliado à desvalorização do real muito rápida que  provocou reajustes nos produtos importados no Brasil, gerou uma onda de aumentos de preços que atinge em especial os pobres.

A classe média também está empobrecendo e os mais pobres  estão cada vez mais pobres. Pesquisas e estudos econômicos de diversos institutos comprovam que a economia brasileira só produz desempregados, famintos e concentração de renda com os ricos cada vez mais ricos. “O resultado de toda esta catástrofe é o aumento da desigualdade social”, diz  Manzano.

A pesquisa “Bem-Estar Trabalhista, Felicidade e Pandemia”, da Fundação Getúlio Vargas (FGV Social ), divulgada esta semana, confirma o empobrecimento. A pesquisa mostra que a renda média per capita caiu 11,3%, de R$ 1.122 foi para R$ 995.  A renda média móvel, individual do trabalho caiu 10,89% no primeiro trimestre de 2021, frente a igual período de 2020. Entre os mais pobres, a baixa foi ainda maior, de 20,81%.

*Com informações da CUT