Químicos assinam acordo que garante todos os direitos e reajuste de 2,55%

O Acordo Coletivo do setor químico foi assinado no dia 12 de novembro por mais dois anos, com isso, a categoria garante todos os direitos até 2021.

O reajuste negociado repõe a inflação do período, que, de acordo com o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), fechou em 2,55%.

Além de repor as perdas do período, a negociação garante ganho real na PLR (Participação nos Lucros e Resultados), manutenção do grupo de trabalho para discutir os impactos da reforma trabalhista e, principalmente, todos os direitos.

“Os químicos de São Paulo têm uma das melhores convenções do país, com direitos muitos superiores aos garantidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Manter esses direitos é, sem dúvida, a melhor conquista da categoria”, diz Hélio Rodrigues, coordenador geral do Sindicato.

Decisão sobre o processo do FGTS sai em dezembro

O Sindicato ingressou com um processo contra a Caixa Econômica Federal pleiteando que a correção do saldo do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) dos trabalhadores seja feita pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), e não mais pela TR (Taxa Referencial), o que daria um ganho considerável no saldo das contas.

A ação é de 2014 mas foi suspensa pelo  STJ (Supremo Tribunal de Justiça), que resolveu que as ações sobre um mesmo tema devem ter uma decisão igual para todos, a fim de evitar insegurança jurídica.

Em abril de 2018, o STJ decidiu manter a TR como índice de correção ao julgar uma ação do Sintaema (Sindicato dos Trabalhadores em Água , Esgoto e Meio Ambiente)  de Santa Catarina.

Porém, no STF tramita uma Ação Direta de Inconstitucionalidade que também discute a forma de correção do Fundo e que será julgada no próximo dia 12 de dezembro.  A decisão final será para todos os trabalhadores do País.

13º salário vai injetar mais de R$ 214 bilhões na economia do país

O pagamento do 13º salário, que o vice-presidente, general Hamilton Mourão, considera uma “jabuticaba brasileira” que prejudica os empresários, deve injetar na economia brasileira até dezembro mais de R$ 214 bilhões, o equivalente a 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, de acordo com estimativas  divulgadas pelo Dieese  (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Ao contrário do que diz Mourão, o 13º tem uma importância enorme para a economia brasileira. Segundo o Dieese, além de permitir que os trabalhadores quitem dívidas e consumam diferentes tipos de produtos e serviços, permite, quando possível, que façam alguma poupança. O 13º, afirma o Dieese, é um dinamizador do comércio e da economia em geral.

Quem tem direito ao 13º

Terão direito a um rendimento adicional de, em média, R$ 2.451, cerca de 80,8 milhões de trabalhadores com emprego formal, inclusive os domésticos, beneficiários da Previdência Social administrada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e aposentados e beneficiários de pensão da União e dos estados e municípios.

Do total de 80,8 milhões, 49 milhões, ou 61% do total, são trabalhadores do mercado formal, sendo 1,8 milhão (2,2%), empregados domésticos com carteira de trabalho assinada. Já os aposentados ou pensionistas do INSS representam 30,5 milhões (37,7% do total) e aproximadamente 1,1 milhão de pessoas (ou 1,4% do total) são aposentados e beneficiários de pensão da União (Regime Próprio). Há ainda um grupo constituído por aposentados e pensionistas dos estados e municípios (Regimes Próprios) que vai receber o 13º e que não pode ser quantificado.

Como é a distribuição do montante total

Dos R$ 214 bilhões de 13º que serão pagos este ano, cerca de R$ 147 bilhões, ou 68% do total, irão para os trabalhadores formais, incluindo os domésticos. Outros R$ 67,7 bilhões (32% do total) serão pagos aos aposentados e pensionistas.

Considerando apenas os beneficiários do INSS, são 30,5 milhões de pessoas que receberão o valor de R$ 40,4 bilhões. Aos aposentados e pensionistas da União caberá o equivalente a R$ 10,5 bilhões (4,9%); aos aposentados e pensionistas dos Estados, R$ 13 bilhões (6,1%); e R$ 3,6 bilhões aos aposentados e pensionistas dos regimes próprios dos municípios.

Para CUT e centrais, pacote do governo vai piorar a vida do pobre

O “Plano Mais Brasil” do governo de Jair Bolsonaro (PSL) não gera emprego e renda, avança no desmonte da Constituição de 1988 e destrói os direitos sociais, agravando ainda mais os problemas do pacto federativo, diz por meio de nota, divulgada nesta segunda-feira (11), a CUT e as demais centrais sindicais.

 

Confira a nota na íntegra:

 

MEDIDAS DO GOVERNO TRARÃO MAIS DESEMPREGO E PREJUÍZO AOS POBRES

O “Plano Mais Brasil”, proposta do governo de Jair Bolsonaro, traz um vasto conjunto de medidas divididas em três PECs (Propostas de Emenda à Constituição): PEC do pacto federativo; PEC emergencial; PEC dos fundos públicos, todas com a lógica de desvincular, desobrigar e desindexar o orçamento.

As Centrais Sindicais manifestam discordância em relação ao diagnóstico do governo federal de que a explosão dos gastos públicos é a causa do atual desequilíbrio fiscal do Estado Brasileiro. Divergem também da estratégia que afirma que a retomada do crescimento econômico deve passar por um arrocho nas despesas públicas, verdadeiro austericídio fiscal que aumenta as desigualdades sociais e acentua a crise econômica, com graves impactos sobre a pobreza e o emprego.

A principal razão do atual desequilíbrio fiscal é decorrente da grave recessão, do baixo crescimento econômico, da alta taxa de desemprego, do arrocho salarial, da precarização no mundo do trabalho, do altíssimo custo da dívida pública, elementos que trouxeram impactos sobre a arrecadação e têm como principal fonte tributária o consumo e a renda do trabalhador.

O governo usa o terrorismo fiscal para implementar uma política de destruição dos direitos sociais, agrava os problemas do pacto federativo e avança no desmonte da Constituição de 1988.

O Plano Mais Brasil torna ainda mais severa a política do teto de gastos, com mecanismos automáticos de cortes no orçamento para União, estados e municípios. Nossos direitos sociais, especialmente saúde e educação, ancorados no Estado Democrático de Direito, estão em risco. Bolsonaro/Guedes têm como objetivo estratégico a privatização das empresas e dos serviços públicos, entregando-os às grandes corporações e ao capital financeiro.

O Plano gera menos crescimento. Em vez de permitir sanar as contas públicas a partir de um ciclo virtuoso de crescimento, retira a capacidade do Estado de atuar como promotor do desenvolvimento, restringindo o custeio e investimento público e esvaziando o BNDES, principal instrumento de investimentos do país. São medidas que não estão voltadas para combater o desemprego, melhorar a renda das famílias e muito menos para incrementar o consumo.

As medidas do Plano arrocham os salários, com o fim da política de valorização do salário mínimo e o congelamento desta remuneração sempre que o país estiver em “emergência fiscal”, visando reduzir o volume de pagamentos dos benefícios previdenciários. O projeto no qual investe o governo afeta diretamente mais de 48 milhões de brasileiras e brasileiros. O salário mínimo nacional deixa de ser um mecanismo eficaz de redução das desigualdades de renda do trabalho e de dinamização da economia em diversas regiões do país.

O Plano desvincula receitas públicas, acabando definitivamente com o pacto firmado na Constituição de 1988, que priorizava áreas de interesse do bem-estar coletivo, com a garantia de uma receita vinculada.

O Mais Brasil faz uma ruptura desavergonhada com o pacto federativo, cuja base é um regime solidário de tributação em que municípios e estados que mais arrecadam repassam recursos para os que têm capacidade de arrecadação menor. Além disso, prevê, sem o debate federativo e pela comunidade envolvida, que municípios com menos de 5 mil habitantes e arrecadação própria menor que 10% da receita total sejam extintos e incorporados por municipalidades vizinhas.

Com esse Plano, o Brasil será um país com menos servidores. Para o governo, os servidores públicos são o mal maior e, por isso, pagarão parte da conta da austeridade, com a suspensão dos concursos públicos, o arrocho salarial, a redução de salários e o aumento do volume de trabalho. Registramos que, no Brasil, o número de servidores em relação à população está abaixo do verificado em muitos países desenvolvidos. Essas medidas, ao invés de promover o acesso dos brasileiros e brasileiras aos serviços públicos e o atendimento necessário à população, além de estimular a qualificação do funcionalismo público, inviabilizam o papel do Estado e comprometem as finalidades das políticas públicas.

O Plano está em consonância com as reformas em curso em vários países, que aprofundam a política neoliberal de transferência das estatais, da riqueza natural e dos serviços públicos para o mercado, ao mesmo tempo em que geram garantias para o fluxo regular de pagamento do custo da dívida pública e reduzem os gastos sociais. Tudo é feito para que não seja necessário onerar os ricos e as grandes fortunas.

As medidas tirarão tração da economia. É menos crescimento, menos desenvolvimento, menos saúde e menos educação. Trarão mais desemprego, mais arrocho e mais precarização. É mais desigualdade, mais pobreza e mais insegurança.

O Plano Mais Brasil é o plano de um país menor, sem soberania, e de uma nação sem projeto.

O Brasil que queremos é outro e está aqui, entre nós. O país precisa despertar desse pesadelo no qual entrou. Para isso, será necessário muito debate público, mobilização e luta, incluindo a ação parlamentar no Congresso Nacional, que discutirá essa proposta. Nesse sentido, organizar os trabalhadores e o povo para enfrentar essas medidas significa recuperar a capacidade de indignação afirmativa do nosso povo, que sonha e que luta.

São Paulo, 11 de novembro de 2019

Sérgio Nobre

Presidente da CUT – Central Única dos Trabalhadores

Miguel Torres

Presidente da Força Sindical

Adilson Araújo

Presidente da CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil

José Calixto Ramos

Presidente da NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores

Antonio Neto

Presidente da CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros

Atnágoras Lopes

Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas

Edson Carneiro Índio

Secretário Geral da Intersindical – Central da Classe Trabalhadora

Emanuel Melato
Coordenação da Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora

Ubiraci Dantas Oliveira

Presidente da CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil

CUT estadual elege nova direção

O 15º Congresso Estadual da CUT São Paulo (Cecut-SP), realizado no último fim de semana, elegeu a nova direção da entidade, que ficará no comando até 2023.

Douglas Izzo se mantém na presidência da entidade e nosso dirigente, Renato Zulato, também foi mantido na Secretaria de Administração e Finanças.

Por conta da liberdade do ex-presidente Lula na sexta-feira (8), o Congresso foi encerrado antecipadamente para que os dirigentes pudessem participar do ato realizado no dia 9, em São Bernardo do Campo.

O secretário geral, João Cayres, destacou que o Congresso marca um momento de resistência e de conquista do movimento sindical. “A liberdade de Lula é símbolo de uma intensa luta que marcou a nossa gestão anterior e, certamente, marcará nossa próxima gestão. Temos muitos desafios com o atual governo, mas a nossa luta se fortalece com Lula nas ruas”, constatou.

 

Químicos terão reajuste de 2,55%

O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) foi divulgado hoje e o acumulado no período referente a data-base do setor químico (de 1/11/2018 a 31/10/2019) fechou em 2,55% . Portanto, este será o reajuste da categoria química.

O acordo coletivo será renovado por mais dois anos e será assinado no dia 12 de novembro, com isso os químicos garantem todos os direitos da convenção até 2021.

Confira abaixo as conquistas desta negociação salarial:

Reajuste
2,55% ( equivalente a 100% do INPC) até o teto de R$ 8.745,46
Para quem ganha acima do teto (R$ 8.745,46) será acrescido o valor fixo de R$ 223,01

Salário Normativo
Para empresas com até 49 trabalhadores: R$ 1,595,97 (2,55% de reajuste)
Para empresas com 50 ou mais trabalhadores: R$ 1.637,11 (2,55% de reajuste)

PLR
Para empresas com até 49 trabalhadores: R$ 1.035,00, reajuste de 3,5% (aumento real de 0,93%)
Para empresas com 50 ou mais trabalhadores: R$ 1.150,00, reajuste de 3,6% (aumento real de 1,02%)

Garantias

– Manutenção do grupo de trabalho para discussão dos impactos da reforma trabalhista

– Renovação da convenção coletiva, cláusulas sociais, até 31.10.2021

Amanhã, 30 de Outubro, é dia de defender empregos e direitos

A CUT e as demais centrais sindicais –  CTB, Força Sindical, UGT, CSB e Intersindical – e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, juntas, convocam o Ato em Defesa da Soberania, Direitos e Empregos, em Brasília, para amanhã, quarta-feira, dia 30, a partir das 10h da manhã.

O presidente da CUT, Sérgio Nobre, ressalta que ir para as ruas, é defender o Brasil, a geração de emprego para mais de 30 milhões de trabalhadores desempregados e subempregados que querem empregos de qualidade. Ir para ruas é dar um basta nas políticas neoliberais.

De acordo com o presidente da CUT, para voltar a crescer, o Brasil precisa de investimento do setor público porque as multinacionais só investem em seus países de origem. “Todos os períodos de crescimento econômico que nós tivemos foi com intervenção do Estado, com investimento dos bancos públicos, em especial BNDES e das empresas estatais, como fez a Petrobras que ao decidir pela construção de plataformas no Brasil recuperou o setor naval brasileiro, gerando milhares de empregos”.

Para o dirigente, a política de privatização do ministro da Economia, o banqueiro, Paulo Guedes, de entregar o nosso minério e nossa água aos estrangeiros, será um caso de estudo porque o Brasil será a única Nação no mundo que entregou a suas riquezas para outro país sem nenhuma guerra.

“A política de Guedes compromete o futuro do Brasil. Por isso, todo mundo tem que ir para a rua, a dona de casa, os estudantes, os rurais e os indígenas contra a destruição do país”, diz.

No ato estão previstas caravanas de outros estados e, principalmente de Goiás e do entorno de Brasília. São petroleiros, bancários, professores, metalúrgicos, urbanitários e trabalhadores dos Correios, servidores públicos, terceirizados e de várias outras categorias profissionais, inclusive desempregados que vão ocupar a esplanada dos Ministérios.

15º CECUT São Paulo será na Praia Grande de 8 a 10 de novembro

Cerca de 500 delegados e delegadas, de diversos ramos cutistas, já estão confirmados para o 15º Congresso Estadual da CUT São Paulo (CECUT), que ocorrerá entre os dias 8 e 10 de novembro, na cidade de Praia Grande, litoral paulista, a 72 quilômetros da capital.

O congresso carrega em seu nome o slogan “Lula Livre” e tem como tema a luta “por um estado de São Paulo com emprego, direitos, inclusão e sindicatos fortes”. O CECUT, que ocorre após um mês do 13º Congresso Nacional da CUT (CONCUT) “Lula Livre” – Sindicatos Fortes, Direitos, Soberania e Democracia, elegerá a nova direção estadual e definirá o plano de lutas e as estratégias para o período de 2019 a 2023.

Neste momento de perseguições e criminalização dos movimentos populares, o congresso também será uma oportunidade de debater a organização sindical e formas de resistência diante das ações do governo de Jair Bolsonaro (PSL).

A CUT ainda se debruça sobre a ilegalidade processual da qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é vítima, num processo orquestrado pela operação Lava Jato, que tem o apoio explícito de alguns setores da sociedade, num arranjo, por exemplo, envolvendo o ex-juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol – como revelaram documentos apresentados pelo site The Intercept Brasil.

“Nossa gestão atual enfrentou os piores momentos do Brasil dos últimos tempos, realizando inúmeras greves e mobilizações nas ruas contra todas as reformas que retiram direitos trabalhistas e sociais, nos tiram a possibilidade de uma aposentadoria digna no final da vida, investimentos públicos em áreas essenciais como saúde e educação, entre outras tragédias”, afirma o presidente da CUT São Paulo eleito no último congresso, o professor Douglas Izzo.

“Nosso Congresso acontece em meio a inúmeras perseguições aos sindicatos, aos trabalhadores e trabalhadoras. Isso se dá tanto pelo governo federal como pelos governos estadual e municipais. O congresso será um momento de repensar nossas estratégias para os próximos anos”, completa o secretário-geral da CUT-SP, João Cayres.

O CECUT será na Colônia de Férias dos Vendedores e Viajantes de São Paulo, localizado na Avenida dos Sindicatos, 1.083, na Vila Imirim, na Praia Grande (SP). Participam dele os delegados eleitos por suas respectivas categorias.

Químicos garantem reajuste salarial e direitos por mais dois anos

A proposta negociada com os patrões acena com a reposição integral da inflação, de acordo com o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que deve ser divulgada em 10 de novembro. A estimativa é a de que a inflação acumulada nos 12 meses referentes à data-base dos químicos gire em torno de 2,72%. Também foi acertada a renovação da Convenção Coletiva por mais dois anos, garantindo todos os direitos aos trabalhadores do setor.
Os trabalhadores do setor químico aprovaram a assinatura do acordo, em assembleia realizada na sexta (25).
 
Conheça a proposta negociada com os patrões
 
– Reajuste: 100% INPC (estimativa 2,72%)
 
– Salário Normativo: 100% INPC
 
– PLR até 49 trabalhadores: R$ 1.035,00
Reajuste de 3,5%  (haverá ganho real de 0,76% de acordo com última estimativa)
 
– PLR acima de 50 trabalhadores: R$ 1.150,00
Reajuste de 3,6% (haverá ganho real de 0,86% de acordo com última estimativa)
 
– Manutenção do Grupo de Trabalho
 
– Renovação da Convenção Coletiva (cláusulas sociais), até 31.10.2021

 

Químicos garantem reajuste salarial e direitos por mais dois anos

A proposta negociada com os patrões acena com a reposição integral da inflação, de acordo com o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que deve ser divulgada em 10 de novembro. A estimativa é a de que a inflação acumulada nos 12 meses referentes à data-base dos químicos gire em torno de 2,72%. Também foi acertada a renovação da Convenção Coletiva por mais dois anos, garantindo todos os direitos aos trabalhadores do setor.
Os trabalhadores do setor químico aprovaram a assinatura do acordo, em assembleia realizada na sexta (25).
 
Conheça a proposta negociada com os patrões
 
– Reajuste: 100% INPC (estimativa 2,72%)
 
– Salário Normativo: 100% INPC
 
– PLR até 49 trabalhadores: R$ 1.035,00
Reajuste de 3,5%  (haverá ganho real de 0,76% de acordo com última estimativa)
 
– PLR acima de 50 trabalhadores: R$ 1.150,00
Reajuste de 3,6% (haverá ganho real de 0,86% de acordo com última estimativa)
 
– Manutenção do Grupo de Trabalho
 
– Renovação da Convenção Coletiva (cláusulas sociais), até 31.10.2021